Dead to Rights - Retribution
Dead to Rights - Retribution coloca o jogador na pele de um policial que ao desvendar uma conspiração, acaba tendo que lutar pela sua própria sobrevivência ao lado de seu fiel amigo o cão Shadow, que entrega sua própria vida para salvar seu dono. Essa dupla é realmente explosiva. Joguei conferi e gostei.
Na pele de Jack Slate, um policial durão que faz sua ronda na cidade de Grant City e que joga com suas próprias regras, o jogador terá que enfrentar uma história de corrupção baseada em um enredo mediano, mas de boa qualidade.
Acho que a história poder ter sido mais elaborada. Mas apesar do enredo o jogo proporciona momentos impressionantes uma vez ou outra, e a história se desenrola de forma coerente.
A progressão é basicamente baseada em derrubar todos os inimigos pelo caminho utilizando força bruta, ou seu arsenal de armas. No entanto, os ataques corpo-a-corpo não têm muita variação e acabam ficando repetitivos.
É possível agarrar um inimigo e utilizá-lo como escudo humano, por exemplo, e também realizar golpes brutais que finalizam com o oponente, que é muito gratificante. Chutes e pescoços quebrados fazem parte dessas finalizações que ficam em câmera lenta como no filem Matrix. Todos esses ataques corpo-a-corpo são fáceis de executar e a única queixa mesmo é a pequena variedade de execuções que existem.
As animações do jogo também vão começar a se tornar repetitivas depois de um tempo, embora nunca perca seu apelo brutal, mas às vezes parece que Jack desafia as leis da gravidade e quando isso começa a ser frequente, notamos que o sistema de física do jogo também se mostra precário.
Mas se você é do tipo que não gosta de luta corporal, basta sacar uma arma e atirar em todos pelo caminho. Você pode encontrar armas em qualquer lugar, mas é muito mais divertido desarmar o adversário. Durante o desarme se você apertar o botão quando a opção aparece na tela Jack arranca lentamente a arma do inimigo e o derruba com um tiro na cabeça em câmera lenta que causa um certo prazer.Alguns desses movimentos permitem que um medidor chamado Focus Mode seja cheio. Essa barra quando acionada diminui seu poder de dano, sendo uma ótima saída quando se sentir cercado por inimigos.
Em determinados momentos será necessário resgatar reféns e a ação se torna fantástica quando Shadow entra em ação. Normalmente o cão acompanha Jack e você pode emitir comandos simples como “pegue aquele cara”, “venha cá” ou “traga-me mais munição” ou traga-me aquela aram no chão. Tudo isso é bem legal, embora em algumas situações o cão fique preso em determinados obstáculos se perdendo pelo caminho por causa dos bugs do jogo, mas logo ele te encontra e volta a ficar do seu lado pois ele é treinado pra isso. Os inimigos mais fracos podem ser facilmente derrotados por ele, se já estiverem feridos. Mas nada se compara a brutalidade de ver os dentes de Shadow em ação, seja atacando a jugular de um inimigo ou sua virilha, deixando os bandidões maldosos sangrar até a morte. Outro ponto forte do cão é a possibilidade de atrair inimigos para onde você se sente mais a vontade para derrubá-los. Para isso basta acionar um comando que faz com que Shadow comece a latir para chamar a atenção de quem estiver mais próximo ao local assim você pode dar o bote sem ser percebido por outros no cenário.
Quanto aos Gráficos do jogo apresenta visuais escuros em locais como becos, armazéns, portos, estaleiros e áreas industriais e isso pode causar distrações somados aos vários tipos de cartazes de filmes presos nas paredes com o emblema da Namco. Mas a distração logo termina quando você começar a levar tiros de algum lugar. Já a trilha sonora não é ruim e cumpre bem o seu papel dentro do jogo.
Porém existe uma fase dentro do jogo que estão prestes a explodir uma estação de metrô e você precisa desarmar as bombas em um determinado tempo e derrubar vários inimigos da gangue terrorista o que lembra um filme Holywoodiano.
A conclusão que cheguei é que Dead to Rights: Retribution é um jogo que se propõem a oferecer combates e muito tiroteio e devo admitir que ele faz isso de maneira satisfatória. E apesar de algumas falhas presentes e a pouca variedade de animações, a presença do cão se torna um atrativo digno de ser experimentado e faz deste jogo não um dos melhores do ano, mas um game brutalmente divertido. Se você é fã da série, vale à pena conferir.